Açucar nos alimentos |
Os açúcares escondidos, são açúcares e xaropes que são adicionados a alimentos ou bebidas quando são processados ou preparados. Não são os açúcares naturais presentes no leite e frutas. A ingestão de açúcar “escondido” é um problema.
O alto consumo de açúcar escondido em alimentos processados tem sido associado a problemas como diabetes, doenças cardíacas, obesidade, câncer, hipertensão arterial e distúrbios cognitivos, como demência ou doença de Alzheimer.
O açúcar também está ligado ao câncer e a muitas outras condições ligadas ao enfraquecimento da função imune.
Diminuir a ingestão deste carboidrato não é muito fácil, pois ele está presente onde menos prestamos a atenção, nos alimentos considerados saudáveis.
Barrinhas de cereal, iogurtes, granolas e gelatinas são sempre vistos nas dietas das musas fitness de hoje em dia e os fãs destas celebridades acabam adicionando-os na alimentação. Porém o que não sabem é que eles podem se tornar tão vilões para a saúde quanto os doces e o refrigerante.
A barrinhas de cereal, por exemplo, podem conter até 69% de açúcar em sua composição, muito mais que o sorvete que contém 20%.
A família vai ao cinema. Para saborear “melhor” a experiência, compra pipoca doce e refrigerante. É o combo “bomba de açúcar”.
Uma Coca-Cola tradicional em copo gigante tem, aproximadamente, 20 torrões de açúcar ou 79,5 gramas, muito mais do que a quantidade máxima indicada por dia pela Organização Mundial da Saúde, que é de 50 gramas.
Na prática, são 40 torrões e, então, quando sai do filme, você vai ao Burger King comer novamente, porque o nível de açúcar que ingeriu na sala de cinema faz você baixar o nível de açúcar no sangue e vem uma hipoglicemia.
Açucar nos aliementos |
Em casa, o leitinho dos filhos antes de deitar. Eles pedem a adição de chocolate em pó. E, se o achocolatado for o Nesquik, da Nestlé, a colher vai entrar e sair de uma embalagem que guarda 75,7% de açúcar na composição.
Já na cama. o caçula é o mais agitado e não caiu no sono. Tem fome. Na geladeira, há uma embalagem de iogurte “sabor natural” destinado a bebês, da Nestlé. Pouco tamanho, mas açúcar de monte. O suficiente para que o pequeno vá dormir com mais 9 gramas (dois torrões e meio) do ingrediente no corpinho.
Para diminuir o consumo, as pessoas devem comer frutas na sobremesa ao invés de doces, substituir o açúcar normal por mel, adoçantes a base de sucralose ou açúcar orgânico que é menos prejudicial à saúde, moderar o consumo de sucos industrializados e cortar o refrigerante, que pode conter, em uma única lata 40 gramas de açúcar, 80% do consumo diário.
Nos últimos seis anos, a população brasileira consumiu 20% a menos de refrigerante do que estava habituada, segundo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, do Ministério da Saúde.
Açucar nos alimentos |
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