A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D
Vitamina D |
A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações. Afinal, ela controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. A principal fonte de produção da vitamina se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância. Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe. Ela também pode ser produzida em laboratório e ser administrada na forma de suplemento, quando há a deficiência e para a prevenção e tratamento de uma série de doenças.
A vitamina D é necessária para a manutenção do tecido ósseo, ela também influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e a esclerose múltipla, e no processo de diferenciação celular, a falta deste nutriente favorece 17 tipos de câncer.
A deficiência de vitamina D está relacionada a várias doenças. Os trabalhos mostram que baixos níveis dessa vitamina se relacionam a doenças autoimunes, doença inflamatória intestinal, infecções bacterianas e virais, doenças cardiovasculares, câncer e doenças neurodegenerativas. Alguns pesquisadores, inclusive, defendem a classificação da vitamina D como hormônio por se tratar de um ativo derivado do colesterol com cascata de ativação que inclui precursores, receptores e um conjunto de enzimas próprias. Idosos, crianças, gestantes e mulheres amamentando, negros e obesos têm maior chance de desenvolver deficiência de vitamina D.
A exposição solar leva a nossa pele a iniciar uma séria de reações bioquímicas que culminam com a produção da vitamina D ativa (calcitriol). No entanto, usar produtos químicos na pele, como protetor solar ou bronzeador, impedem que essas reações aconteçam. O ideal seria que uma pessoa se expusesse, por pelo menos quinze a vinte minutos por dia, com a maior superfície corpórea descoberta, e não se lavasse por até trinta minutos depois dessa exposição para que ocorra a conversão na pele e níveis mínimos aceitáveis no sangue. O melhor horário seria ao meio-dia por questões relacionadas à luz solar, mas a exposição pode ser feita no começo da manhã ou no final da tarde.Alguns alimentos também podem ser naturalmente fonte dessa vitamina, como bacalhau, salmão selvagem e ovos. Por outro lado, a indústria alimentícia já usa vitamina D para enriquecer alguns compostos.Além disso, existe a suplementação de vitamina D prescrita por médico através da utilização de diferentes excipientes (cápsula, gota, comprimido sublingual ou injeção).
A vitamina D faz a manutenção da produção de insulina no pâncreas. Portanto, baixos níveis séricos dessa vitamina diminuem a produção de insulina e elevam os níveis de glicose no sangue. Quanto maior o nível de glicose maiores as chances de desenvolver resistência à insulina e, futuramente, diabetes.
Fontes de vitamina D
Todos os alimentos fontes de vitamina D são de
origem animal porque as fontes vegetais não conseguem sintetizar a
vitamina da maneira como os alimentos provenientes de animais. Até mesmo
o alimento com as maiores quantidades da substância, o salmão, conta
com somente 6,85% das necessidades diária de vitamina D em uma porção de
100 gramas. Por isso, tomar sol é fundamental para evitar a carência do
nutriente.
Além disso, esses alimentos são bastante ricos em
gordura saturada. Quando ingerido em grandes quantidades este lipídio
sofre o processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que
podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que
pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo.
Confira os alimentos que possuem vitamina D
Os suplementos de vitamina D podem ser utilizados
em casos de constatação de carência da substância ou no tratamento de
algumas doenças. A falta do nutriente é constatada após exame de sangue.
É importante ressaltar que os suplementos só podem
ser tomados após a orientação médica para o consumo dessas doses extras.
Em alguns tratamentos são orientadas superdoses de vitamina D, ou seja,
uma quantidade além do que é normalmente orientado. Nesses casos o
consumo sempre é feito com orientação médica e é preciso observar o
quanto de cálcio e líquidos a pessoa irá ingerir, sendo que o consumo do
mineral pode precisar ser reduzido e o de líquidos aumentado.
Infelizmente, cerca de 80% das pessoas que vivem em um ambiente urbano, são carentes em vitamina D. Isto porque elas passam grandes períodos de tempo em locais fechados e não se expõem ao sol.
Contudo, a deficiência pode ser revertida. É
possível fazer esta correção do quadro por meio de suplementação,
lembrando que esta alternativa é válida somente após a orientação
médica, e/ou tomando sol sem proteção solar nos braços e pernas durante
quinze a vinte minutos todos os dias.
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