erros no emagrecimento |
Este é um tópico que não necessita nenhuma introdução especial: você está fazendo dieta, mas não obtém os resultados de perda de peso esperados e está se perguntando por quê?
Hoje em dia somos bombardeados por fórmulas mágicas de emagrecimento, dietas disso ou daquilo, pílulas milagrosas. Mas não se deixe enganar por essas falsas promessas do mercado e tenha em mente que quem te ajudará, em primeiro lugar, a emagrecer é você mesmo.
Sabemos que há várias pessoas que não conseguem atingir o objetivo que traçaram, mesmo seguindo a risca as instruções que lhe foram dadas.
O emagrecimento não é uma simples matemática que consiste somente na contagem de calorias, ou seja, em comer menos e gastar mais. Alguns fatores podem dificultar esse processo e cabe ao profissional que realiza o seu acompanhamento analisar minuciosamente cada um deles. Podemos citar os principais:
Permanecer longas horas sem se alimentar
Fracionar as refeições favorece a
termogênese. Ficar longas horas sem se alimentar faz o indivíduo ingerir
mais alimentos na próxima refeição, logo ocorre maior absorção de
glicose e maior estoque de gordura corporal.
Desequilíbrio de nutrientes
As vitaminas e minerais são responsáveis por regular o metabolismo. O iodo, por exemplo, regula os hormônios da tireoide, o cálcio
auxilia na queima de gordura e o cromo regula o metabolismo e a
glicose. Por isso, é importante uma alimentação variada para garantir o
aporte de todos os nutrientes.
Retirar carboidrato da dieta
O carboidrato
é a principal fonte de energia para o organismo. Esse nutriente também
faz parte do processo da “queima” da gordura corporal, além disso, a
alta desse macronutriente pode causar hipoglicemia, levando à fraqueza e
vertigem. O mais sensato é moderar seu consumo e escolher aqueles com
melhor qualidade nutricional.
Ter uma alimentação monótona
Isso dificulta o seguimento do plano
alimentar e, ao consumir menor variedade de alimentos, também há menor
ingestão de nutrientes e compostos funcionais benéficos à saúde.
Ansiedade/Estresse
O estresse aumenta os níveis do hormônio
cortisol, que altera a microbiota intestinal, que pode levar à
compulsão alimentar e favorecer o aumento de gordura corporal, em
especial na região abdominal.
Sedentarismo
Além de auxiliar a perda de peso, a atividade física
melhora a função intestinal e a circulação sanguínea, assim como
contribui para um sono de qualidade e libera endorfinas que dão sensação
de bem-estar e aliviam o estresse.
Disbiose
Pode ser definido como um desequilíbrio
da flora intestinal, predominando bactérias patogênicas. Pode ser
causada pelo uso de medicamentos (como antibióticos e
anti-inflamatórios), alimentação inadequada, estresse, dentre outras
causas. A flora intestinal tem uma possível relação com a obesidade,
podendo contribuir para a extração de calorias adicionais na dieta e
também atando na expansão do tecido adiposo.
Dieta pró-inflamatória
Sabe-se que o indivíduo com excesso de
peso é “ inflamado”. Isso mesmo: estudos comprovam que indivíduos com
maior IMC (Índice de Massa Corporal) têm níveis mais elevados de PCR
(Proteína C Reativa). Além disso, a alimentação inadequada com a
ingestão de alimentos de alto índice glicêmico (carboidrato de rápida
absorção) e alimentos pobres em fibras, com gorduras saturadas, pode gerar uma inflamação que dificulta a queima de gordura.
Disruptores endócrinos
Podem ser definidos como agentes e
substâncias orgânicas e inorgânicas que provocam alterações no sistema
endócrino. Podem aparecer tanto em áreas urbanas e rurais, presentes na
água, vasilhas de plásticos (bisfenol), em herbicidas, pesticidas,
revestimentos internos de latas, produtos de limpeza, dentre outros. Os
disruptores endócrinos atuam no corpo diminuindo ou aumentando a
quantidade de hormônios ou bloqueando a sua ação.
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